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GRO – Entenda as mudanças desse programa essencial na rotina da sua empresa

Trata-se de um novo parâmetro da Norma Regulamentadora 01 (Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais), uma estratégia desenvolvida com o objetivo de guiar empregadores e organizações sobre o mapeamento, gerenciamento e fiscalização de possíveis riscos presentes nas atividades e no ambiente de trabalho e nas organizações.

O GRO oferece condições para o gestor identificar de forma rápida, simples e eficaz, quaisquer ameaça para a saúde do colaborador, seja ela física ou psicológica e também poderá funcionar como uma bússola na prevenção de acidentes de trabalho dentro ou fora das empresas e organizações.

O objetivo continua de identificar os possíveis riscos e eliminá-los de forma rápida e eficaz, antes que o mesmo se torne uma perturbação real para empregadores e empregados.

Segundo a OHSAS 18001, risco é definido como a Probabilidade X  Gravidade de ocorrer algum tipo de acidente ocupacional ou mesmo incidentes e o novo GRO busca identificar esses riscos antes que se transformem em Perigo para a saúde do colaborador.

 

O Gerenciamento de Riscos Ocupacionais consiste em 4 passos que são essenciais para IDENTIFICAR e ELIMINAR os riscos do ambiente de trabalho.

 

1º Identificação de Perigos e Riscos:

Dentro do gerenciamento de riscos existem dois conceitos muito importantes e que precisam ser compreendidos, são eles ‘RISCO’ e ‘PERIGO’.
‘Risco’ é a respeito da probabilidade de ocorrência de exposições ocupacionais perigosas e à gravidade dos danos que podem ser causados por essa exposição.

‘Perigo’ diz respeito à fonte com potencial de causar algum dano ao colaborador. O primeiro passo consiste justamente em identificar os perigos e riscos em um ambiente de trabalho.

2º Análise e Avaliação dos Riscos:

Para esse passo, pode ser utilizada uma matriz de risco, através de uma análise, poderá ser avaliada a probabilidade e as consequências que determinada fonte de risco poderá oferecer ao colaborador.

3º Eliminação ou Controle:

Após identificar fontes de perigo e risco no ambiente de trabalho, fazer a análise de probabilidade e possíveis consequências, o próximo passo é adotar medidas preventivas para eliminar e/ou controlar as fontes de riscos ocupacionais.

4º Monitoramento e Revisão:

Um gerenciamento de riscos completo, não pode parar nos passos anteriores, para assegurar que os riscos não voltem a existir e causar transtornos, é necessário que ocorra o monitoramento e revisão periodicamente, assim será possível certificar se as medidas tomadas estão de fato sendo eficazes.

 

 

Item importante da NR 01 do GRO orienta a elaboração do PGR em substituição ao PPRA (NR 09):

O PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos): é formado por dois itens principais, INVENTÁRIO DE RISCOS e PLANO DE AÇÃO.

– Inventário de Riscos da empresa: aponta todos os riscos e nível de cada risco presentes no ambiente, e dele é gerada uma matriz ou planilha de riscos;

– Plano de Ação: é um documento no qual são registradas informações sobre as tarefas a serem realizadas, o objetivo principal é padronizar o trabalho relacionando com tópicos e as respectivas ações necessárias. Isso inclui descrever as ações em si, determinar prazos para o início e o fim de cada atividade, além de estipular pessoas responsáveis e o orçamento disponível para a execução daquelas tarefas. Também vale prever eventuais riscos e seus respectivos planos de contingência, de maneira a evitar imprevistos que atrasem o cronograma.

Ligação do PGR com outros programas e documentos da área de Segurança do Trabalho;